Filho de Antônio Lopes Quatorzevoltas e Maria Inês Quatorzevoltas, foi levado aos cinco meses para Cataguases, onde foi criado pelos pais adotivos, o tabelião Cornélio Vieira de Freiras e Dulcelina Cruz, vindo a morrer aí em 10 de janeiro de 1929. Era um dos integrantes do grupo Verde (1927-29), revista editada em Cataguases entre 1927/29,que representou uma das mais importantes vertentes do modernismo fora de São Paulo. Cursava o terceiro ano da Faculdade de Direito de Belo Horizonte. Sua poesia, de tom bucólico, evoca a infância, o passado, a vida rural e a mesmice da vida interiorana. Ascanio viveu apena 23 anos mas nos deixou grandes obras comoPoemas Cronológicos (1928). Em 1966 o professor da UFMG Delson Gonçalves Ferreira escreveu Ascânio Lopes – vida e poesia, um singelo estudo sobre a vida e produção poética de Ascânio, trabalho que mereceu uma nova edição - revista, ampliada e enriquecida de novas apreciações críticas – de autoria de Luiz Ruffato, com o título Ascânio Lopes – todos os possíveis caminhos, resgatando a verdadeira dimensão de um poeta precoce, considerado por muitos críticos como uma promessa do modernismo, tão cedo desaparecido sendo vítima da terrivel doença tuberculose,Ascânio partiu nos deixando verdadeiros tesouros poéticos e uma incrível história de coragem e garra lutando pelo modernismo.
Agora seu blog está ficando bacana, menininha!
ResponderExcluirAdorei que você tenha colocado essa postagem sobre o Ascânio Lopes.
Pena que você não tenha escrito com suas próprias palavras o que pensa dos assuntos que escolheu.
Mas ainda dá tempo de modificar e mudar isso!
Beijinhos!
Te adoro!
Ju